segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cervejas Amsterdam

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>


Degustei, ao longo de novembro e dezembro de 2008 (não sei precisar as datas), três cervejas holandesas Amsterdam, produzida pela Royal Grolsch Brewery, na cidade de Enschede, Holanda. Estas são cervejas do estilo "Malt liquor" (licor de malte), classificada pela BJCP como cervejas especiais (BJCP: 23. Specialty Beer).


Os três tipos que degustei foram:
  • Amsterdam Explorator, com 6,8 % de álcool;
  • Amsterdam Navigator , com 8,4 % de álcool;
  • Amsterdam Maximator, com 11,6 % de álcool.




A que mais me agradou foi a Explorator, por parecer uma cerveja pilsen "brasileira": cor dourada, espuma com boa durabilidade.


Imagem: <http://hummcerveja.blogspot.com/2008/04/amsterdam-navigator.html>

Na Navigator, apesar desta possuir bastante sabor de álcool e açúcar, é possivel sentir algum sabor de malte. Não a achei saborosa. Na verdade, achei-a ruim: muito alcóol e açúcar: cor dourada, com boa espuma.

Imagem: <http://hummcerveja.blogspot.com/2008/07/amsterdam-maximator.html>

A Maximator tem ainda mais sabor de álcool e açúcar, não dá pra sentir outro sabor: cor âmbar com boa espuma. Não consegui terminar com os 500 ml da latinha. Cometei com alguns colegas, que a Maximator parecia Martini Rosso, só que com muito mais álcool...

As latinhas são bem bonitas, charmosas, são douradas nas extremidades... as cervejas com boa espuma, mas o sabor é que não me agrada... Descobri que não sou fã do estilo!!

Estava com dúvida em publicar ou não esta postagem, pois é um pouco chato fazer comentários desagradáveis, ainda mais quando o assunto é cerveja.
Entretanto, antes do Natal, estava num supermercado da grande Florianópolis, namorando as cervejas no estande, quanto percebi ao meu lado, um freguês com duas Navigator (8,4 %) no colo. Ele ainda revirava as cervejas Navigator da prateleira, buscando ver algo escondido... Primeiro pensei que ele estava de olho na validade dos produtos e que buscava as com maior validade...


Eu me contive para não dizer a minha opinião sobre a Navigator... Para quem me conhece, sabe que é difícil não falar o que penso no mesmo instante. Porém, com muito esforço (muito esforço mesmo), nada falei.

De repente, o freguês, creio que meio encabulado por estar revirando a prateleira (ele já havia manipulado todas as Amsterdam da prateleira), comenta que aquela era uma das melhores cervejas que ele já havia tomado e que estava em busca da melhor Amsterdam que conhecia(adivinhem qual?) , a Maximator.

Levei um susto e fiquei aliviado. Lhe disse, então, que estava me segurando para não comentar a minha experiência frustada com as Amsterdam, pois não havia gostado dos produtos.


Ficamos conversando e ele em nada concordou com as minhas opiniões. Terminamos a conversa com duas certezas:
  • Gosto é gosto, é algo particular e não se discute;
  • A opinião alheia pode ser uma barreira a novas experiências, ceifando previamente qualquer possibilidade de experimentação.
Escrevendo sobre esta postagem, pesquisei no google algo sobre cervejas Amsterdam. Encontrei a opinião do blog Hummcerveja sobre a Maximator, que não é nada diferente da minha, e sobre a Navigator e sobre a Explorator. Também encontrei a opinião do blog Doctor Beer, que é mais sutil e a classifica a Maximator como enjoativa.

Mais detalhes sobre esta postagem, favor consultar os links abaixo:
Bem, viva a diferença!! Experimentem as Amsterdam e tirem as suas próprias conclusões... Comentário são e serão bem-vindos.
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sábado, 27 de dezembro de 2008

Pão de Queijo com Queijo Prato e Parmesão

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

A receita é a mesma da postagem Pão de Queijo com Provolone e Parmesão, com exceção do queijo provolone que foi substituído pelo queijo prato.

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>
O resultado: um pão de queijo bem saboroso. Estou começando a acreditar que utilizando qualquer queijo, desde que percebasse o seu sabor no produto final, é possível elaborar bons pães de queijo.
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Pão de Queijo com Queijo Prato e Parmesão

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

Ingredientes:
- 5 xícaras de chá de polvilho azedo (cerca de 500 gramas);
- 1 xícara de chá de óleo de soja;
- 1 xícara de chá de água;
- 1 xícara de chá de leite;
- 1 colher de sopa de sal;
- 5 ovos;
- 3 xícaras de chá de queijo prato ralado (cerca de 300 gramas);
- 1 pacote de 50 gramas de queijo parmesão ralado;
- Óleo de soja para untar as mãos e forma(s);

Modo de preparo:
- Coloque o polvilho numa vasilha e reserve;
- Numa panela, mexa até ferver, o óleo, a água, o leite e o sal;
- Despeje a mistura fervente ao polvilho, escaldando-o, misturando até homogeinizar a massa;
- Incorpore à massa os ovos, um de cada vez;
- Incorpore os queijos, homogeinizando todos os ingredientes;
- Unte as mãos com óleo de soja e modele os pães em forma de bolinhas;
- Coloque os pães na(s) forma(s) previamente untada(s) com óleo;
- Asse em forno preaquecido a 180 graus por quarenta minutos, ou até ficar dourado.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Bolacha


Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>


Ganhei de presente do meu ilustre amigo, Raphael Tonera, uma Bolacha, cuja foto ilustra o início desta postagem. Obrigado pelo grandioso presente, Rapha!!

A Bolacha foi trazida da cidade de Alegrete, estado do Rio Grande do Sul, por parentes do Raphael.

Imagem: Google Earth



Em agosto, fiz a postagem Bolacha (Galleta) , na qual mostrei um produto panificável que havia ganho do Léo, proveniente da cidade de Santana do Livramento, também do estado do Rio Grande do Sul, na divisa com o Uruguai. O interessante é que Livramento, emancipou-se de Alegrete em 1857, segundo o site Raízes do Sul. E, segundo Google Maps, somente 177 quilômetros separam as duas cidades gaúchas (conferir no mapa acima).

Apesar dos dois produtos terem a mesma denominação, eles não possuem a mesma forma. O sabor é parecido: gosto pão de trigo torrado.

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

A Bolacha desta postagem é formada por três retângulos sobrepostos que sofreram uma dobradura de dois, resultando em três retângulos dobrados ao meio. Entretanto, se observarmos bem a foto, veremos que cada um destes retângulos é elaborado com um tipo de massa folhada, o que confere um aspecto peculiar ao produto.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Grissini com Parmesão

Fonte: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

O Grissini (Grissino em italiano e breadstick em inglês) é um pão típico da região de Piemonte na Itália.
Piemonte é localizada no noroeste italiano e é subdivida em 8 províncias. A cidade de Turim é capital da região de Piemonte e também da província de Turim (Torino em italiano) (Wikipedia, 2008a).
REGIÕES DA ITÁLIA (REGIÃO DE PIEMONTE EM DESTAQUE)

PROVÍNCIAS DA REGIÃO DE PIEMONTE Fonte: http://it.wikipedia.org/wiki/File:Piedmont_Provinces.png
O nome grissini vem de "grissia" ou "gherssa" (do dialeto piemontês), um pão típico alongado e estreito, parecido com as baguetes francesas (Prodottitipici.com).

Existe dois tipos de grissini: o Rubatà e o Stirato.


O Grissini Rubatà

O Grissini Rubatà é um grissini elaborado esticando-se uma tira de massa sobre a mesa, utilizando-se a palma da mão para comprimí-la, obtendo um cilindro de diâmetro pequeno. Rubatà, no dialeto piemontês, deriva de "Robat", um equipamento agrícola que possuía um cilindro de madeira utilizado para comprimir a terra.

Este Grissini é típico das cidade de Chiere e Andezeno, ambas da província de Turim, e da cidade de Monregalese, da província de Cuneo, e caracteriza-se por ser feito manualmente com cerca de 40 centímetros de comprimento (Prodottitipici.com; Wikipedia). O Grissini Rubatà de Chieri faz parte da lista de produtos alimentares tradicionais italianos do Ministério da Agricultura, Alimentação e Florestas da Itália e é mais antigo que o Grissini Stirato (Wikipedia).

O Rubatà tem sabor de pão, cor pálida-dourada e tem numerosas marcas de dedos, fruto do processo manual de fabricação (Regione Piemonte).


O Grissini Stirato


O Grissini Stirato, como o nome diz (em português, ESTIRADO), é um grissini fabricado puxando-se a massa, que é muito elástica e maleável, com as mãos, utilizando o movimento de abrir os braços, ESTIRANDO ou ESTICANDO a massa. Estes grissinis geralmente tem aproximadamente uma braça de comprimento, cerca de 1,5 metro. O Grissini Stirato é típico do Vale do rio Lanzo, da cidade de Turim, da região de Canavese, e da cidade de Pinerolese, todos na província de Turim (Prodottitipici.com).

Este Grissinio tem cor dourada, delicioso aroma e sabor delicado. É extremamente frágil, muito crocante e possui buracos internos (Regione Piemonte, 2008).


PROVÍNCIA DE TURIM


A história do Grissini
O nascimento do grissini deve-se a prescrição médica de Baldo Pecchio ao duque de Sabóia, Vittorio Amedeo II, que quando criança sofria de intoxicação alimentar. Baldo Pecchio solicitou ao mestre padeiro da Corte, Antonio Brunero, que produzisse um pão fino, muito bem cozido (cozido duas vezes), para a eliminação dos microrganismos existentes na massa. A inspiração de Baldo Pecchio foram os "pequenos güersas" ou "ghersinis" que sua mãe elaborava quando ele era também criança e sofria de problemas intestinais semelhantes. Vittorio Amedeo foi curado com o consumo de grissinis, tornando-se o primeiro rei de Sabóia em 1713 (Comune di Torino; Associazione Panificatori di Turino; Eko).


Outras curiosidades:
- O grissini também era apreciado por Napoleão Bonaparte que o denominava "Le petit baton de Turin" (Comune di Torino; Associazione Panificatori di Turino; Eko), cuja tradução é "o pequeno bastão de Turin";
- Receitas de Grissini com azeite, com gergelim, com parmesão, disponíveis em : http://www.bio-eko.it/ita/ricette.html;
- Vídeo "Lavorazione Artigianale - Specialty " em italiano, mostrando a produção de Grissini Stirato à mão na Panetteria Demartini Mauro, de Turim.


Grissini com Parmesão
Fonte: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>
A receita original é do Curso de Panificação do CEFET/SC, porém com proporções alteradas.
Ingredientes:
  • 6 e 1/4 xícaras de chá de farinha de trigo;
  • 1 colher de sopa de açúcar;
  • 1 envelope de fermento biológico seco instantâneo;
  • 1 colher de sopa de sal;
  • 2 xícaras de água morna.
  • 5 colheres de sopa de azeite de oliva;
  • Queijo parmesão ralado para polvilhar.
Modo de preparo:
  • Misture a farinha, o açúcar, o fermento e o sal. Obs.: Não colocar o sal em contato direto com o fermento;
  • Incorpore a água;
  • Acrescente o azeite e homogenize a massa;
  • Sove a massa, até obter o ponto de véu (garantia do desenvolvimento do glúten);
  • Deixe a massa descansar até dobrar de volume;
  • Corte pedaços da massa e estique-os utilizando as palmas das mão, elaborando rolinhos (cilindros) com aproximadamente 40 centímetros de comprimento e 1 centímetro de diâmetro;
  • Polvilhe o queijo parmesão ralado, observando para que a aderência seja homogênea ao longo de todo o grissini;
  • Pode-se enrolar os grissinis para obter um aspecto espiral (eu fiz o "enrolamento");
  • Disponha-os em assadeira;
  • Asse-os a 280 graus por aproximadamente 15 minutos. É necessário virá-los durante o cozimento para homogeneizar a aparência.
O resultado foi muito bom. Os grissinis ficaram crocantes, saboros e com gosto de pão francês. Os grissinis que elaborei utilizaram técnica semelhante à do Rubatà. Agora se o gosto é igual, sinceramente, não sei.

sábado, 29 de novembro de 2008

Pãezinhos com Orégano


Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

Segue a primeira experiência na panificação da nova geração aqui de casa. A empreitada ocorreu no último dia das crianças (12/12/2008), após o presente recebido: uma batedeira de brinquedo movida a pilhas. A "padeirinha" adorou o presente e logo colocou a mão na massa.

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>


Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

Pãezinhos com Orégano (de brincadeirinha!!)

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

Ingredientes:
- Um pouco de farinha de trigo;
- Um pouco de água;
- Um pouquinho de sal;
- Um pouquinho de orégano.

Modo de preparo:
- Bata todos os ingredientes na batedeira;
- Unte forminhas de pãezinhos de mel (também pode ser de empadas);
- Distribua a massa nas forminhas;
- Asse no forno a 220 graus por 30 minutos ou até dourar .
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Chope Tonera Pilsen

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>
O ilustre Raphael Tonera nos brindou no último churrasco do pessoal do serviço com um barril de chope Tonera Pilsen. Ninguém quis saber das "Novas Skins" que levamos.

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

O sabor, o aroma, a cor... Os amigos, o chope, a conversa...O chope estava tão bom, mas tão bom, que nem lembramos de comer o churrasco. Não era pra confessar que bebemos (bebi) muito mais que comemos (comi).

Imagem: Dos autores do blog <www.paoecerveja.blogspot.com>

A propósito, o cardápio era: churrasco, PÃO e CERVEJA. E nem poderia ser diferente!!

O que mais me agrada no chope Tonera Pilsen, que o Raphael insiste em dizer que está fora do estilo, é o toque frutado que ele possui, lembrando um chope ALE. E como adoro cervejas do estilo ALE, o chope Tonera Pilsen, mesmo desrespeitando "um pouquinho" o estilo Pilsen (ainda bem!!), é excepcional.

Parabéns, Rapha, pelo maravilhoso chope. E viva a cerveja artesanal!!
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sábado, 15 de novembro de 2008

Oktoberfest 2008

Imagem: http://www.guiasaojose.com.br/novo/coluna/imagens/catalogo/Baner-Oktober-2008.gif

A minha última Oktoberfest havia sido em 1996, a 13a. edição da festa. Há 12 anos atrás... esse tal de "tempo" passa rápido...

A Oktoberfest é uma festa típica alemã que acontece todos os anos no mês de outubro, na simpática e charmosa cidade de Blumenau, localizada a 140 km quilometros de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, Brasil.
Imagem: Google Earth

Comparando a "Oktober" 1996 com a "Oktober" 2008 (25a. edição), percebemos que a festa cresceu em tamanho, em organização, em "gente" e, o melhor de tudo, na diversidade de cervejas e chops a serem degustados...

Confesso que em 96, eu não conhecia nada de cerveja. Confesso também que continuo ainda não conhecendo, mas estou me esforçando. E acreditem, é um enorme "sacrifício"!!!

A minha intenção na Oktober 2008 era degustar cervejas e chopes que eu nunca havia bebido. Mas não resisti e acabei bebendo um já conhecido: o chope Weizenbier da Eisenbahn!!

Como a visita à Oktober 2008 ocorreu no dia 25/10 após o Workshop da ACervA realizado em Pomerode (cidade vizinha à Blumenau), e, naquelas alturas, a "concentração alcóolica residual" já era razoável, não pude degustar tudo o que ainda não havia bebido, até porque seria humanamente impossível (creio eu??!!), visto que mais de 40 tipos diferentes de "cervejas" eram oferecidos na festa. Mas sou otimista: ano que vem, eu tento de novo!!

Na Oktober 2008, foram "oferecidos" aos visitantes chopes e cervejas produzidos e comercializados pela Brahma (patrocinador oficial) e por cervejarias artesanais de Santa Catarina: a Eisenbahn, a Bierland, a Wunder Bier (ambas de Blumenau), a Das Bier (da cidade de Gaspar), a Zehn Bier (da cidade de Brusque) e a Schornstein (da cidade de Pomerode). Esta última, palco do Workshop da ACervA, comentado no parágrafo anterior.

O que degustei, gostei:
1) Chopp Zehn Helles Bock
Tipo: Lager
Estilo: Helles Bock (BJCP 5A)
Cervejaria: Zehn Bier
Origem: Brusque - Santa Catarina

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

2) Chopp Opa Porter
Tipo: Ale
Estilo: Porter (BJCP 12)
Cervejaria: Opa Bier
Origem: Joinville - Santa Catarina
Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

3) Chopp Eisenbahn Weizenbier
Tipo: Ale
Estilo: Weizenbier (BJCP 15A)
Cervejaria: Eisenbahn
Origem: Blumenau - Santa Catarina

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

4) Cerveja Eisenbahn Oktoberfest
Tipo: Lager
Estilo: Oktoberfest (BJCP 3B)
Cervejaria: Eisenbahn
Origem: Blumenau - Santa Catarina

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

5) Cerveja Eisenbahn 5
Tipo: Lager
Estilo: Vienna (BJCP 3A)
Cervejaria: Eisenbahn
Origem: Blumenau - Santa Catarina

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com
Foi um dia, ou melhor, uma noite etílica excepcional... fechando o 25/10, que foi agradabilíssimo, com chave de ouro: viagem, conheci Pomerode, aprendi a fazer cerveja, aprendi mais sobre estilos de cerveja, visita à Cervejaria Schornstein, retorno à Oktober, boa companhia (Eliane, Rapha e Ju, os ilustres integrantes da ACervA), excelentes cervejas... Que venha a Oktober 2009.

sábado, 8 de novembro de 2008

Torta de Pizza

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com
A torta de pizza que ilustra esta postagem foi elaborada no final de setembro. Eu tinha a intenção de repetir a receita da bôla, pois já conhecia o resultado (excelente, por sinal), mas, o "tentar" algo novo é além de desafiador, bem interessante. Eu queria uma receita salgada e com recheio, para oferecer às visitas que apareceriam aqui em casa naquele sábado.

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

Lembrei-me de uma receita e busquei-a na revista "Guia da Cozinha", ano 4, no. 39, de julho de 2008. Fiz alterações no recheio da receita que, originalmente, consistia de: 3 tomates picados; sal, pimenta-do-reino e orégano a gosto; 200 gramas de queijo mussarela e 10 azeitonas verdes sem caroço. A receita, na verdade, é uma pizza em forma de torta.

Torta de Pizza

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

Massa

  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo;
  • 1 e 1/2 xícara de chá de leite;
  • 1 xícara de chá de óleo de soja;
  • 1 colher de sopa de fermento em pó;
  • 2 ovos;
  • Sal a gosto (utilizei 1 colher de sobremesa de sal);
  • Óleo de soja para untar a forma (a receita original usa margarina);

Recheio

  • 350 gramas de queijo mussarela fatiado;
  • 400 gramas de presunto fatiado;
  • 1 tomate grande picado;
  • 50 gramas de queijo parmesão ralado;
  • Orégano a gosto.

Para polvilhar (acabamento)

  • Orégano e queijo parmesão ralado a gosto.

Modo de preparo

  • Coloque todos os ingredientes da massa no liqüidificador e misture-os. Obs.: colocar os líquidos primeiro para facilitar a homogeneização;
  • Coloque metade da massa numa forma de 22 cm de diâmetro previamente untada com óleo de soja;
  • Distribua metade do presunto fatiado sobre esta massa, cobrindo toda a extensão da forma;
  • Distribua metade da mussarela fatiada, cobrindo a camada de presunto;
  • Distribua o tomate picado sobre a camada de mussarela;
  • Polvilhe sobre a mussarela, metade do queijo parmesão ralado e também orégano a gosto;
  • Faça novamente uma camada com o restante do presunto e outra com a mussarela;
  • Polvilhe o restante do queijo parmesão e mais orégano a gosto;
  • Despeje o restante da massa na forma;
  • Finalize fazendo o acabamento da torta, polvilhando orégano e queijo parmesão ralado a gosto;
  • Asse em forno pré-aquecido a 200 graus, por aproximadamente 30 minutos ou até dourar.

A torta de pizza mostrou-se muito saborosa, porém sou suspeito pra comentar. O resultado final ficou bem interessante. Recomendo-a. Assim, como a bôla, esta torta de pizza cai bem muito bem como lanche ou como refeição para piquenique.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Pão Sírio (Pita)

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com
Pita ou pão sírio, como é mais conhecido no Brasil, é um pão achatado feito com farinha de trigo. Este pão tem origem árabe e foi introduzido no Brasil no início do século passado por imigrantes sírio-libaneses. Daí o nome "abrasileirado": Pão Sírio.
Acredita-se que os primeiros pães a serem elaborados pelo homem assemelhavam-se ao pão sírio, pois tratavam-se de misturas de farinha de trigo e água, ainda sem o uso da fermentação, assadas sobre brasas ou pedras quentes, sem o uso formas, gerando um pão achatado. A figura abaixo ilustra os dizeres deste parágrafo.

Imagem: <http://en.wikipedia.org/wiki/Image:Pita.jpg>

A forma do pão sírio é adequada à cultura alimentar árabe, que tem o costume de alimentar-se com as mãos. O pão acaba servindo como utensílio para levar à boca outros alimentos: carne, legumes...

Uma curiosidade: estes pães durante o cozimento inflam, resultado da gelatinização e formação da casca que impede a saída dos gases interiores, produzidos pelo fermento e do vapor de água da massa, resultando em miolos "ocos", perfeitos para serem recheados.

Imagem: <http://www.slashfood.com/media/2006/05/nics-pita-bread.JPG>

Imagem: <http://www.pbase.com/soleilmia/image/59816447.jpg>

Encontra-se pão sírio em todas as partes do mundo, resultado da imigração de povos árabes para diversos países. Vale lembrar que a palavra para busca na internet para outros idiomas é PITA. Falando em internet, há um vídeo ensinando a fazer o Pão Sírio (Pita Bread) no site About.com, cuja autora é Natasha Levitan.

Pão Sírio

A receita original é do Curso de Panificação do CEFET/SC.

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com


Ingredientes:

  • 6 e 1/4 xícaras de chá de farinha de trigo;
  • 1 envelope (10 gramas) de fermento biológico seco instantâneo;
  • 1 colher de sopa de açúcar;
  • 1 colher de sopa de sal;
  • 5 ovos;
  • 25 ml de óleo de soja;
  • 150 ml de água.

Modo de preparo:

  • Misture todos os ingredientes secos (farinha, fermento, açúcar e sal), homogeneizando a mistura. Obs.: Não colocar o fermento em contato direto com o sal, pode-se desidratá-lo;
  • Incorpore à mistura, um a um, na seguinte seqüência os demais ingredientes, homogeneizando-os: água, ovos e óleo;
  • Sove a massa vigorosamente para a formação do glúten, até obter ponto de véu;
  • Molde uma bola e deixe-a fermentar numa vasilha fechada por uma hora ou até dobrar de volume;
  • Sove a massa por alguns instantes para retirar as bolhas de gás formadas na fermentação;
  • Molde a massa em forma de cilindro com aproximadamente 8 centímetros de diâmetro;
  • Recorte-o em fatias com 1 centímetro de espessura;
  • Polvilhe farinha de trigo sobre a mesa para a realização da modelagem;
  • Com as mãos ou com o auxílio de um rolo de massa, abra cada fatia, obtendo discos com aproximadamente 14 centímetros de diâmetro;
  • Polvilhe farinha de trigo sobre os discos;
  • Coloque-os em formas rasas para o cozimento;
  • Asse-os em forno pré-aquecido a 250 graus, por aproximadamente 8 minutos. Dica: Colocar uma pequena forma com água no fundo do forno, gerando uma atmosfera úmida, a qual favorecerá a crocância da casca e evitará a perda da umidade da massa.

Os pães sírios elaborados ficaram bons... bom formato, boa textura. A receita gerou 12 pães. Alguns pães não inflaram tanto e, conseqüentemente, os seus miolos não ficaram tão ocos, o que facilita na hora de recheá-los, mas nada tão sério que impedisse a sua degustação.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Workshop da ACervA na Cervejaria Schornstein em Pomerode

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com
No último sábado, 25 de outubro de 2008, os colaboradores do Pão e Cerveja participaram do Workshop "Produção Caseira de Cervejas Artesanais" em Pomerode - Santa Catarina, promovido pela ACervA Catarinense (Associação dos Cervejeiros Artesanias de Santa Catarina) e pela Cervejaria Schornstein.

O evento foi realizado nas dependências da charmosa cervejaria, aonde estiveram presentes mais de quarenta pessoas, de todos os lugares do nosso estado.


Interior da Cervejaria Schornstein
Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

A nossa viagem começou às 08:00 horas do dia 25, no largo da alfândega em Florianópolis, aonde fundadores da ACervA Catarinense, amigos e acompanhantes (17 pessoas ao todo) e mais o material de apoio do curso, embarcaram numa van com destino a Pomerode.
O eventou iniciou aproximadamente às 11:00 horas e estendeu-se até às 18:00 horas, com palestras dos mestre-cervejeiros Murilo Foltran, Raphael Tonera, Cláudio Zastrow (mestre-cervejeiro da Schornstein) e do cervejólogo Paulo Feijão.
O diferencial do workshop foi a produção de cerveja in loco, na frente dos participantes, protagonizada pelo mestre-cervejeiro Murilo Foltran, comprovando que qualquer um pode fazer cerveja. Mas fazer cerveja que preste é outra coisa, né, Murilo? Mas isso vem com o tempo, com a experiência, com o estudo...

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com


O workshop incluiu ainda a degustação dos 4 tipos de chopp produzidos pela Schornstein (Pilsen Natural, Pilsen Cristal, Bock e Pale Ale), almoço com sotaque alemão e visita na área de produção da cervejaria.
Interior da Cervejaria Schornstein

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

Um dia inesquecível... o workshop foi excelente, o ambiente agradabilíssimo, o pessoal da ACervA e palestrantes super dispostos e acessíveis... quem não foi, perdeu!! Parabéns pela organização pessoal.
E tem mais, os participantes ainda puseram degustar as cervejas produzidas pelos cervejeiros da ACervA:

  • Tipo: Oktoberfest, produzida em parceria pela Cervejaria Sambaqui (Max e Felipe) e pela Cervejaria Opus (Marco Zimmermann e Murilo Foltran);
  • Tipo: Strong Golden Ale (Eduardo);
  • Tipo: Mild Ale (Gustavo);
  • Tipos: Weissbier, Belgian Dark Strong e Tripel (Raphael Tonera).

E acreditem, não vi ninguém cair...

E depois do workshop, como se não bastasse, o pessoal da van foi à Oktoberfest, a maior festa da cerveja do Brasil, em Blumenau, cidade vizinha, aonde existiam mais de quarenta tipos de cervejas para degustação, mais isso dá outra história.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Workshop "Produção Caseira de Cervejas Especiais"


A Associação dos Cervejeiros Artesanais de SC (ACervA Catarinense) promove no próximo sábado, dia 25 de outubro, nas dependências da Cervejaria Schornstein, em Pomerode, o Workshop "Produção Caseira de Cervejas Especiais".
O objetivo do evento é apresentar o processo de produção da cerveja caseira, através de uma "brassagem" no próprio local, por membros da ACervA Catarinense e complementando com palestras sobre cerveja.
O evento é destinado tanto aos cervejeiros caseiros que desejam debater sobre o processo quanto para todos aqueles que desejam aprender sobre o nobre líquido. O evento começa às 11hs. da manhã, se estendendo até o final da produção da cerveja, que deve ocorrer por volta das 18h.
O custo para participação é de R$50,00 para não associados da Acerva, R$30,00 para sócios da ACervA Catarinense e para as mulheres, com direito a:
- Almoço no restaurante da cervejaria;
- Rodada de degustação de chopes da Schornstein;
- Degustação de cervejas caseiras.
- Visita a área de produção da cervejaria.
*Chopes e petiscos consumidos no bar da cervejaria não estão inclusos.
As palestras serão as seguintes:
- Abertura: Marco Aurélio Zimmermann (Presidente da ACervA) e Murilo Foltran (cervejeiros da Opus - Cerveja Caseira do Campeche);
- Fabricação de Cerveja: Claudio Zastrow (Mestre Cervejeiro);
- Cervejas Caseiras: Raphael Tonera (Vencedor do III Concurso Nacional de Cervejas Caseiras na categoria "belga");
- O Mundo da Cerveja: Paulo Feijão (Cervejólogo e dono do blog "oBIERcevando").
As vagas são limitadas e só serão reservadas mediante depósito antecipado. Para reservas, enviar um email para acervasc@gmail.com ou ligue para (048) 84065422 com Marco.

domingo, 19 de outubro de 2008

Pão Integral

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

O consumo de cereais integrais é indicado para quem busca uma dieta mais saudável.

Os cereais integrais - como o próprio adjetivo "integrais" indica - são aqueles, cujos os grãos na sua totalidade, "integralidade", são utilizados na preparação dos alimentos. Ou seja, com casca e tudo! Logo, o consumo de farinhas integrais deve ser estimulado.

Para a fabricação de farinha de trigo "branca", "comum", o grão de trigo passa por um processo de "limpeza", aonde retira-se a casca (também conhecido como farelo) e o gérmen, sobrando somente o endosperma. Logo, a farinha de trigo é o processo da moagem do endosperma, que é rico em amido e algumas proteínas, inclusive as responsáveis pela formação do glúten (a gliadina e a glutenina). O glúten é uma rede protéica resultante da combinação espacial destas duas proteínas proteínas. A sova da massa é responsável por combinar mecanicamente a gliadina e a glutenina.
A farinha de trigo integral é fabricada a partir do grão integral, logo, além do endosperma, são também moídos a casca e o gérmen. A casca é fonte de fibra alimentar. O gérmem, fonte de proteínas, minerais e vitaminas E e do complexo B. A presença de casca (farelo) na farinha de trigo integral, dificulta a formação do glúten, pois atrapalha a combinação da gliadina e da glutenina.

A sugestão de hoje é a elaboração de um pão com farinha de trigo integral. Para o pão ficar mais "macio" e para melhor desenvolver o glúten da massa, foi utilizada uma mistura de farinha de trigo com farinha de trigo integral.

A receita original é do Curso de Panificação do CEFET/SC, a qual foi modificada nas proporções e no uso da manteiga no lugar da margarina.

Pão Integral
Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

Ingredientes:

  • 3 e 1/2 xícaras de chá de farinha de trigo;
  • 2 e 1/2 xícaras de chá de farinha de trigo integral;
  • 1/3 xícara de chá açúcar refinado;
  • 10 gramas de fermento biológico seco instantâneo;
  • 1 colher de sopa de sal;
  • 1 e 1/3 xícara de chá de água;
  • 2 colheres de sopa de manteiga sem sal;
  • Óleo de soja para untar a forma.
Modo de preparo:
  • Numa vasilha, misture as farinhas de trigo, o fermento, o açúcar e o sal. Obs.: Evitar colocar o sal em contato direto com o fermento, pois pode desidratá-lo e matá-lo;
  • Adicionar a água e homogeneizar a mistura;
  • Retire a massa da vasilha e coloque-a sobre uma mesa;
  • Adicione a manteiga, homogeneizando a mistura;
  • Inicie a sova da massa, exercendo movimentos vigorosos até obter ponto de véu. O surgimento do véu significa o desenvolvimento do glúten. Para observar o véu: retire uma bolinha de massa e com a ajuda dos dedos indicadores, médios e polegares, modele um pequeno disco, e vá esticando-o delicadamente com movimentos circulares, até conseguir observar uma película branca semi-transparente (o véu). Caso esta película não rasgue, o glúten está bem desenvolvido. Nesta massa, a sova durou cerca de trinta minutos;
  • Após a sova, modele a massa em forma de bola e coloque-a numa vasilha tampada, deixando-a fermentar por aproximadamente uma hora ou até dobrar de volume;
  • Após fermentar, modele a massa suavemente para homegeneizá-la e retirar as bolhas de gases formadas na fermentação;
  • Modele os pães a seu gosto. Nesta receita, dividi a massa em quatro partes, das quais foram elabaorados quatro retângulos e modelados em forma de rocambole;
  • Colocar os pães em forma untada com óleo de soja. Separar os pães para evitar que se fundam no cozimento;
  • Assar em formo pré-aquecido a 230 graus por 45 minutos ou até os pães ficarem corados. Dica: Colocar uma pequena forma com água no fundo do forno, gerando uma atmosfera úmida, a qual favorecerá a crocância da casca e evitará a perda da umidade da massa.

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com


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Os pães ficaram bons observando os seguintes aspectos: miolo, casca, cor, padronização e, principalmente, o sabor. Um aspecto que deixou a desejar foi a forma, os rocamboles não ficaram perfeitos, pois apareceram algumas "abas" nas extremidades, fruto da má modelagem... mas a galera aqui de casa nem reparou.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ciabatta


Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

A ciabatta é um pão típico italiano. O formato do pão deu origem ao seu nome. Ciabatta, em português, significa "chinelo", "pantufa"; em inglês, "slipper".

Não se sabe ao certo a origem da Ciabatta, pois diversas versões do pão são produzidas ao longo de toda Itália.

Este pão caracteriza-se por ter forma irregular, casca crocante e miolo esburacado. O azeite de oliva apesar de ser utilizado em algumas receitas, não é um ingrediente obrigatório.


Imagem: http://www.gennarino.org/forum/viewtopic.php?t=2493&highlight=ciabatta

Imagem: http://www.kucinare.it/user/ricetta.aspx?idricetta=187

Imagem: http://www.kucinare.it/user/ricetta.aspx?idricetta=73

A ciabatta geralmente utiliza uma biga (massa levedada previamente por muitas horas) na sua elaboração, o que garante maior fermentação e, conseqüentemente, maior formação de gases no interior do pão, responsáveis pelos grandes "buracos" do miolo.

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/Ciabatta

O método de fabricação de pães que utiliza um estágio de fermentação antes da elaboração da massa propriamente dita, é denominado método indireto. São exemplos do método indireto: a esponja (em inglês, pollish) e a biga. O método direto é aquele cujo fermeto é adicionado diretamente à massa, logo, sem nenhum estágio prévio de fermentação.

A experiência em questão, foi elaborar uma ciabatta utilizando método direto. A receita original é do curso de Panificação do CEFET-SC, porém fiz as milhas alterações no modo de preparo.

Ciabatta (utilizando método direto)


Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com


Ingredientes:

  • 750 gramas de farinha de trigo;
  • 650 mililitros de água;
  • 10 gramas de fermento biológico seco instantâneo;
  • 20 gramas de sal;
  • 50 mililitros de azeite de oliva;
  • Farinha de trigo para a "modelagem".

Modo de Preparo:

  • Numa vasilha, misture a farinha, o fermento e o sal. O sal não deve entrar em contato direto com o fermento, pois pode desidratá-lo;
  • Adicione a água, homogeneizando a mistura;
  • Finalmente, adicione o azeite, obtendo uma massa mole;
  • Cubra a vasilha e deixe fermentar até dobrar de volume;
  • Divida a massa em pedaços retangulares e coloque-os sobre uma mesa enfarinhada com farinha de trigo;
  • Polvilhe farinha de trigo sobre os pedaços de massa;
  • Modele-os formando pães retangulares. Não é necessário "caprichar", pois a ciabatta é um pão irregular. Além disso, a massa é mole, o que dificulta uma modelagem caprichada;
  • Coloque os pedaços numa forma grande. Deixe espaço entre cada pedaço para evitar que se fundam no cozimento (os meus se fundiram);
  • Asse em forno à 180 graus por uma hora ou até dourar.

Os pães elaborados ficaram saborosos, com um gostinho peculiar de azeite de oliva, porém "meio" longe de ser uma ciabatta. O aspecto até que engana, porém o miolo em nada parece... não observa-se grandes "buracos". Será influência do método direto? Diante das inúmeras variáveis que influenciam a elaboração de um pão e da inexperiência do padeiro que lhes escreve, creio que estas respostas serão respondidas no futuro...

Imagem: Dos autores do blog www.paoecerveja.blogspot.com

Mais detalhes sobre ciabatta, favor acessar os endereços abaixo:
<http://www.kucinare.it/user/ricetta.aspx?idricetta=73>
<http://www.gennarino.org/forum/viewtopic.php?t=2493&highlight=ciabatta>
<http://www.wisegeek.com/what-is-ciabatta-bread.htm>